Os preços internacionais do café no acumulado desta safra (de julho a setembro) seguem em patamares consideravelmente inferiores aos observados no mesmo período do ano passado. Esse cenário tem pressionado com força a receita exportadora brasileira, mesmo com o dólar mais valorizado.
Em termos de volume, os números também estão menores, apesar de a atual safra ser recorde. Exportadores brasileiros consultados pelo Cepea relatam que o menor volume embarcado está atrelado à dificuldade na compra de lotes de grãos mais finos.
As chuvas que atingiram as principais regiões produtoras do País entre junho e julho atrasaram o calendário de colheita e comprometeram a qualidade de parte dos grãos. Além disso, muitos produtores estão retraídos, restringindo a oferta de grãos mais finos, na expectativa de alta nos preços.
CEPEA
Foto: Jefferson Botega