A produção da safra 2012 de café beneficiado no Brasil fechou em 50,83 milhões de sacas, resultado que representa um crescimento de 16,9% se comparado com a safra anterior, que foi de 43,48 milhões de sacas de 60 kg. Em confronto com o último levantamento, realizado em setembro, o aumento foi de 0,07%.
O resultado foi anunciado na quinta, dia 20, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A expectativa de safra recorde foi confirmada, superando o recorde anterior de 48,48 milhões de sacas, do período 2002/2003. O ano de alta bienalidade e o investimento realizado pelo produtor na lavoura são os responsáveis pelo crescimento que poderia ter sido maior, não fosse a adversidade climática de algumas regiões produtoras dos Estados da Bahia, Paraná, Rondônia e Minas Gerais.O café arábica teve uma produção de 38,34 milhões de sacas, representando em média 75,4% da produção nacional. O
Estado de Minas Gerais é o maior produtor e o volume encerrado é de 26,94 milhões de sacas. Já o café robusta teve uma produção de 12,48 milhões de sacas, média de 24,6% da produção cafeeira do país. O Estado do Espírito Santo é seu maior produtor, com uma colheita de 9,71 milhões de sacas.A fim de manter o desempenho nacional, o Ministério da Agricultura estuda novas medidas de apoio ao setor. A ideia é consolidar a posição do Brasil como maior produtor e exportador de café. Em dois anos, o país pode se tornar também o maior consumidor do produto.
— Nós temos um potencial de mercado fantástico. Pegue os crescimentos vegetativos projetados, o ingresso de novas classes sociais e vamos colocar à disposição do setor os mecanismos necessários para, pelo menos, manter a constância na renda — afirma o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, José Gerardo Fontelles.
Fonte: RuralBR
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