Agronegócio
Compartilhar

Boletim Agronegócio.net – Acompanhe os índices do mercado do Agronegócio Brasileiro

Veja abaixo o Boletim Agronegócio.net dos dias 20/21 de novembro e acompanhe como anda o mercado do agronegócio Brasilerio.

Algodão

A comercialização de algodão em pluma ainda está lenta no mercado nacional. Segundo pesquisadores do Cepea, de um lado, a oferta de pluma da safra 2012/13 é menor e vendedores estão retraídos, com as atenções voltadas à finalização do planejamento do cultivo da safra 2013/14 e ao semeio da soja. Os poucos cotonicultores ativos têm disponibilizado lotes no spot a valores elevados. Do lado comprador, muitos estão estocados e, dessa forma, adquirem apenas quando há necessidade imediata, já que estão na expectativa de quedas no Brasil, fundamentados no possível aumento da oferta de pluma norte-americana. Entre 12 e 19 de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias subiu ligeiro 0,03%, fechando a R$ 2,0869/lp nessa terça-feira, 19. Na parcial do mês, o Indicador registra queda de 0,14%, com média de R$ 2,0809/lp.

Arroz

Novos negócios para exportação e a reação dos embarques em outubro deram o tom altista aos preços do arroz de regiões próximas ao porto de Rio Grande (RS) e, principalmente, à Fronteira Oeste, maior processadora de arroz do Rio Grande do Sul. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta de arroz em casca ainda está restrita no mercado spot, já que produtores afirmam não necessitar realizar vendas para “fazer caixa” no momento. Algumas indústrias, por sua vez, afirmam que as vendas continuam lentas e se queixam dos baixos preços de venda do fardo ao setor atacadista e varejista. Mesmo assim, parte das empresas aumentou o valor das ofertas de compra, especialmente para os lotes de arroz “livre” (armazenado nas propriedades rurais). Entre 12 e 19 de novembro, o Indicador ESALQ/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58% de grãos inteiros) teve alta de 1,3%, fechando a R$ 34,19/saca de 50 kg na terça-feira, 19. Na parcial de novembro, o Indicador subiu 1,85%.

Boi

Depois de acumular quedas em outubro, os preços do boi gordo e da carne bovina têm se mantido relativamente firmes ao longo de novembro, superando os valores do mesmo período do ano passado. Nessa quarta-feira, 20, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) fechou em R$ 108,22, pequena alta de 0,44% na parcial do mês, mas de expressivos 10,2% sobre igual data de 2012, em termos nominais – quando considerada a inflação do período (IGP-DI de outubro), o aumento é de 5,6%. Para a carcaça casada bovina negociada no atacado da Grande São Paulo, o quilo foi cotado a R$ 7,04 na quarta, elevação de 3,4% no mês e de 9% em um ano – em termos reais a alta é de 4,6%. Segundo pesquisadores do Cepea, além do período de entressafra e do menor volume de animais confinados, o bom desempenho das exportações brasileiras também contribui para sustentar as cotações internas do boi gordo e da carne. Em outubro, foram exportadas 118,6 mil toneladas de carne bovina in natura, a maior quantidade desde maio/07, quando foram vendidas ao exterior 138,2 mil toneladas do produto – dados Secex. De janeiro a outubro, o volume embarcado, de 970,1 mil toneladas, supera em 28% o do mesmo intervalo de 2012.

Café

Os preços do café arábica subiram no físico brasileiro nessa quarta-feira, 20, impulsionados pelo considerável aumento nas cotações externas da variedade. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar da alta nos valores, as negociações seguem fracas no mercado nacional. O feriado dessa quarta-feira (Consciência Negra) em algumas das importantes praças brasileiras de comercialização de café, como Santos (SP), limitou a liquidez interna. Entre 13 e 20 de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve alta de 1%, a R$ 248,64/saca de 60 kg. No mercado de robusta, os preços da variedade também subiram. O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 202,03/saca de 60 kg, alta de 3,7% no mesmo período.

Trigo

Com a intensificação da colheita de trigo no Rio Grande do Sul e com os bons volumes do cereal chegando aos portos brasileiros, os preços do grão têm caído no Brasil, principalmente no mercado de lotes (negociações entre empresas). Segundo pesquisadores do Cepea, nesse cenário, vendedores se retraíram, deixando a liquidez bastante lenta. No mercado dos derivados, a pressão da indústria alimentícia foi forte na última semana. Alguns moinhos alegaram que as vendas diminuíram bastante. Na comparação da média das duas últimas semanas, todas as farinhas pesquisadas pelo Cepea se desvalorizaram.

Fonte: Cepea

Acompanhe nossas publicações nas Redes Sociais:

Seja o primeiro a comentar

Os comentários aqui postados são de inteira responsabilidade dos seus autores, não havendo nenhum vínculo de opinião com a redação da Equipe Sertanejo Oficial