Confira os índices do Boletim Agronegócio.net desta quinta-feira 28.11.2013
Boi
As cotações do boi gordo vêm se mantendo firmes na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, influenciadas, sobretudo, pela oferta restrita. Parte dos operadores afirma que a demanda por carne estaria mais aquecida, estimulando a procura por animais por parte dos frigoríficos. O discurso principal, porém, baseia-se mesmo na dificuldade da indústria em obter novos lotes, sejam de confinamentos ou de pasto. Segundo pesquisadores do Cepea, as atenções seguem voltadas à recuperação das pastagens e ao período em que os animais desse sistema de engorda ficarão prontos, o que pode amenizar as dificuldades de compra. Entre 20 e 27, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) teve alta de 0,75%, fechando em R$ 109,04 na quarta-feira, 27. Na parcial de novembro (até o dia 27), o acréscimo é de 1,2%. Em novembro de 2012, apesar de o volume de animais ofertado não ter sido expressivo, o recuo comprador resultou em queda de 0,81% no acumulado daquele mês, com o Indicador encerrando o período a R$ 96,42.
Café
O mercado de robusta no Brasil vem sinalizando certa recuperação nos preços ao longo de novembro. Entre 20 e 27 de novembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 teve alta de 4%, a R$ 209,92/saca de 60 kg na quarta-feira, 27, à vista e a retirar no Espírito Santo. Desde o início deste mês, este Indicador já subiu expressivos 12,48%. Segundo colaboradores do Cepea, o impulso vem da maior necessidade de compra por parte de alguns agentes. Além disso, poucos são os vendedores ativos no mercado. Com relação ao mercado de arábica, os preços da variedade também aumentaram em sete dias. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 254,87/saca de 60 kg, alta de 2,5% no período. No acumulado de novembro, no entanto, a recuperação nos valores do arábica ainda é modesta em comparação com o robusta, de 5,31%.
Fonte: Cepea