O cavalo pantaneiro se destaca como raça no Pantanal Mato-Grossense. Descendente dos animais utilizados pelas tropas portuguesas, ele é reconhecido por sua rusticidade, resistência e versatilidade para provas esportivas e para o trabalho no campo, características que ajudam a alavancar os negócios. No país, há cerca de 20 mil cavalos pantaneiros registrados, sendo 90% em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. É uma raça pequena e relativamente nova em relação às demais, mas possui valor agregado. No início da década passada, o cavalo custava cerca de R$ 1,2 mil. Hoje, o preço médio chega a R$ 20 mil.
Os pantaneiros chegaram ao Brasil com os bandeirantes e aprenderam a sobreviver em um ambiente hostil para os cascos, tanto pelo excesso de umidade quanto pelos prolongados períodos de seca. Além da resitência, os criadores também apontam a versatilidade do animal e o custo baixo de manutenção, já que o cavalo que está na lida do campo é o mesmo que disputa as provas esportivas.
Hoje, a raça está presente em Estados do Norte, Sul e Sudeste, além dos vizinhos do Mercosul. Depois da seleção natural, processo que teve início ainda no Brasil Colônia, o pantaneiro agora passa por processos de melhoramento genético. Especialistas estão em busca de uma padronização morfológica para a raça.
Fonte: Canal rural
Foto: divulgação/Abccp