Confira os índices do Boletim Agronegócio.net desta quinta-feira, 20 de fevereiro 2014.
Boi
A oferta restrita, ainda consequência da seca em grande parte do Brasil e que tem degradado as pastagens, vem mantendo os preços em patamares elevados nos diversos elos da cadeia pecuária ao longo de fevereiro. Na quarta-feira, 19, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) fechou a R$ 118,27, elevação de 0,54% em relação à quarta anterior e de 2,79% no acumulado do mês (até o dia 18 de fevereiro). Nos últimos dois dias, porém, a pressão de compradores chegou a resultar em médias ligeiramente menores. Apesar das escalas de abate reduzidas, alguns frigoríficos não têm aceitado negociar nos patamares de preços vigentes. No mercado de reposição, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) foi de R$ 889,23 nessa quarta-feira, alta de 0,9% em relação à quarta anterior e de 2,65% na parcial de fevereiro. Em relação ao atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina se valorizou 1% entre 12 e 19 de fevereiro, com o quilo do produto sendo cotado a R$ 7,79 no dia 19.
Suíno
A carne suína – com preços em queda desde janeiro – tem ganhado competividade frente às concorrentes. A vantagem é, principalmente, em relação à bovina que apresenta constante valorização, com recordes nas cotações do atacado paulista. De acordo com o Cepea, na comparação com a carne de frango, que também apresenta baixa nas cotações, o ganho de competitividade da suína é menos intenso. Nessa quarta-feira, 19, os preços médios da carcaça comum suína estão 2,82 reais abaixo dos da carcaça casada bovina, ante uma diferença de 1,69 real registrada no encerramento de janeiro. Em percentual, a suína, que estava 22,6% mais barata que a bovina em 31 de janeiro, agora está 36,2% mais baixa que o preço da concorrente. Em relação à carne de frango, no encerramento de janeiro, a carcaça suína estava 2,72 reais mais cara que o frango resfriado, nessa quarta-feira, a diferença caiu para 1,88 real. Nesse cenário, a cotação da carne suína está 60,8% acima da do frango inteiro resfriado, ante o pico de 88,6% alcançado no dia 31 de janeiro, considerando-se toda série histórica do Cepea, iniciada em 2004 para ambos os produtos.
Fonte:Cepea