Investidores da companhia de agronegócio Monsanto rejeitaram, na reunião anual de acionistas que aconteceu nessa semana em Nova York (EUA), uma proposta que forçaria a empresa a indicar em rótulos a presença de ingredientes geneticamente modificados. Os votos a favor representaram apenas 4% das ações da Monsanto.
Do lado de fora, manifestantes contra transgênicos se reuniam entre carros enfeitados com legumes gigantes e brilhantes. Os esforços de alguns acionistas para obter o apoio da empresa à rotulagem de organismos geneticamente modificados (OGMs) ocorrem após defensores de tais medidas lutarem contra empresas agrícolas e de alimentos, que têm argumentado que a rotulagem elevará o custo dos alimentos e dará a impressão de que os produtos agrícolas cultivados a partir de sementes transgênicas não são seguros.
– Neste momento, há um movimento crescente para rotular alimentos geneticamente modificados. A Monsanto escolheu infelizmente resistir aos direitos do povo americano – disse Dave Murphy, diretor-executivo da Food Democracy Now!, que apresentou a proposta de rotulagem na reunião da Monsanto. Grant respondeu que a Monsanto apoia a rotulagem “voluntária” de alimentos produzidos com ingredientes geneticamente modificados. Essa abordagem, segundo ele, é mais justa para os consumidores que não estão tão preocupados com a genética do grão que vai em seu cereal matinal ou que alimenta o gado a partir do qual é produzido um bife.
Fonte: Agência Estado