O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo e espera, nos próximos dez anos, chegar a produção de 46 bilhões de litros ao ano, um crescimento de 30%. Esta meta vai depender de uma integração internacional para adotar os procedimentos e as ferramentas mais modernas disponíveis no mundo. O assunto foi debatido na Exposição Internacional de Gado Zebu (Expozebu).
As raças zebuínas com aptidão para a produção de leite estão indo muito além de garantir a qualidade com adaptação fácil aos climas mais quentes. O trabalho de melhoramento genético contribuí para o aumento da produtividade. A raça indubrasil está em um trabalho inicial, a raça sindi mostra um custo menor para produção de leite a pasto. Além da raça guzerá selecionada para a pecuária leiteira com bons resultados.
Segundo o coordenador operacional girleiteiro, André Rabelo, a raça gir leiteiro é o maior sucesso. Ele conta que com um trabalho de 19 anos, o melhoramento da produtividade pulou de 2,100 quilos por lactação, para mais de 3,600 quilos. Hoje, são 120 mil animais registrados. No último ano foram exportados mais de 50 mil doses de sêmen.
O gir leiteiro tem crescido muito sua participação não só na venda de sêmen, mas também a venda de animais vivos. O mercado interno aqueceu muito, tanto para formação de novos rebanhos quanto para formação de girolando. O gir leiteiro tem um potencial para produzir genética para países tropicais – explica André Rabelo.
Fonte:CanalRural