Roberta Miranda chora ao falar do Sertanejo feminino: “São minhas sementinhas, né”
Sempre bem humorada e de bem com a vida, a cantora Roberta Miranda foi a entrevistada no programa de Fábio Porchat da última quinta-feira (27).
Durante a entrevista, Roberta brincou, contou que de vez em quando precisa da ajuda de um calmante para relaxar; “Às vezes, a Roberta está muito excitada pra dormir… Aí, eu tomo um Rivotril” (risos), mas quando o apresentador falou do sertanejo feminino, do “trabalho de Bandeirante” (em alusão aos exploradores do Brasil colônia) da artista para o reconhecimento do gênero, do carinho que as cantoras do sertanejo sentem por ela, e sobre o DVD, que Roberta gravou no início de março, a cantora se emocionou:
“A gente fica emocionada porque passa um filme na cabeça, muita luta, eu digo que eu ladrilhei as ruas né, para que elas hoje pudessem passar. Então é o meu legado, são minhas meninas, eu brinco que são minhas sementinhas, né…Eu dizia, gente eu preciso de música, eu preciso da artista, da mulher, do lado do feminino dentro do sertanejo que é comandado por bota e chapéu, cade a mulhe, cade a mulher, e sempre lutando e pedindo né, tanto é que a gravadora todo ano tentava fazer uma Roberta Miranda e levaram 25 anos até aparecer a Paulinha e agora apareceram, graças a Deus, todas essas meninas. Então passa um filme na minha cabeça de emoção mesmo, eu adoro elas, amo!”
Roberta Miranda também lembrou de como criou um dos maiores sucessos de sua carreira, “Majestade, O Sabiá”. Ela ganhou um pássaro de uma amiga que a recebeu de favor no início da carreira, “A Vanda me deu a Merlin, uma sabiá. Quando eu dedilhava o violão, a Merlin cantava junto.”
Assista abaixo ao trecho da entrevista onde Roberta Miranda chora ao falar do Sertanejo feminino: