O secretário substituto de Relações Internacionais do Agronegócio, Odilson Silva, se reuniu com o ministro da Agricultura da Etiópia, Wondirad Mandefro, na última sexta-feira (10), em Brasília. Mandefro veio ao país conhecer a estrutura governamental e as políticas para o café brasileiro, além de explorar possibilidades de cooperação com instituições de pesquisa, como a Embrapa, e entidades privadas. Brasil e Etiópia devem intensificar a cooperação bilateral para melhoria da renda dos produtores de café e agregação de valor ao produto.
Mercado do Café: Brasil e Etiópia
As negociações envolvendo o café arábica seguem calmas, com grande parte dos produtores focada na colheita. Na última semana, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em São Paulo, fechou a R$ 488,18/saca de 60 kg, alta de 6,55% em relação à semana anterior, 1º. Pesquisadores do Cepea indicam que a alta umidade devido às recentes chuvas vem diminuindo o ritmo da colheita e do beneficiamento, limitando as negociações do grão e preocupando produtores. Além disso, a umidade pode ameaçar a expectativa de safra de alta qualidade da variedade. Quanto ao café robusta, as negociações também estão lentas, mesmo com maior volume disponibilizado no mercado.
O Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6 peneira 13 acima fechou a R$ 389,54/saca de 60 kg na quarta-feira, estável em relação à quarta anterior. Diferentemente do arábica, a colheita de robusta segue em ritmo acelerado tanto no Espírito Santo quanto em Rondônia. Nos dois estados, o volume colhido já passou da metade da produção estimada e as atividades estão previstas para serem finalizadas em meados de julho.
Fonte: CEPEA